Seguidores

sábado, 29 de setembro de 2012

Exu Mirim

Falar de Exu Mirim é falar de uma falange de espíritos que, apesar de inseridos como trabalhadores da Corrente Astral de Umbanda, ao longo dos anos, foram colocados do lado de fora dos Terreiros por puro preconceito, nascido da falta de conhecimento e da intolerância com "O Diferente".Toda discriminação é fruto da falta de competência para lidar com situações que fogem ao "senso comum". É mais fácil omitir, esconder, ignorar,desprezar do que aceitar, educar, doutrinar. Para isso, seria precisa um mínimo de esforço para aceitar "O outro" em sua essência e buscar um relacionamento saudável. Muitos umbandistas(infelizmente a maioria), por não conhecerem e não terem coragem de enfrentar desafios, ignoram solenemente esses "meninos rebeldes" da esquerda:Os Exus Mirins.

Exu Mirim é uma falange de espíritos "infantilizados" que trabalham na linha dos Exus. São as "Crianças da Esquerda".Militam ao lado dos Guardiões .Estão para estes do mesmo modo que as "Crianças da Direita"(Ibejis) estão para Caboclos e Pretos Velhos. São grandes trabalhadores do astral e por terem a roupagem fluídica e o mental de crianças apresentam características da personalidade infantil ainda em processo de lapidação: curiosidade, falta de limites,rebeldia,extrema sinceridade e intolerância. Imaginem que os Ibejis sejam aquelas crianças que todos queriam como filhos:dóceis, amorosas,inocentes. Os Mirins seriam os filhos rebeldes,questionadores e difíceis de conviver . Aquelas crianças que escondemos das visitas. São os trabalhadores de Umbanda que muitos terreiros escondem ou deixam do lado de fora por não saberem como lidar com eles. Mas Exu, que é sábio e conhece a fundo os Mirins, sabe que o trabalho desses "Exuzinhos " é imprescindível na corrente astral de Umbanda. Por isso acolheu esses espíritos em sua linha, e trabalha lado a lado com esses grandes "Pequenos Guardiões". Exu Mirim é a criança que precisamos doutrinar e amar. Cabe ao médium conhecer e saber trabalhar com essa vibratória, doutrinando e nunca permitindo se influenciar pelo mental poderoso dos Mirins. O Médium deve agir como um tutor que precisa ser muitas vezes rígido e nunca se desequilibrar mentalmente quando estiver trabalhando com esses espíritos. Muitas das façanhas de Exu Mirim se devem ao comportamento do médium . Do mesmo modo que muitos discriminam e julgam os Exus, por desconhecerem que os excessos cometidos por essas entidades partem muito mais do médium do que propriamente desses guias tão responsáveis e conhecedores do seu papel no astral. Os Exus Mirins foram vítimas da falta de conhecimento dos terreiros. Por isso foram julgados,sem direito a defesa, e condenados ao exílio.

Os Mirins são grandes trabalhadores do astral. Possuem grande conhecimento de magia e manipulam com maestria os elementais. São freqüentemente enviados,pelos Exus, aos submundos do astral como espiões. Sua sagacidade, rapidez e coragem fazem com que possam se infiltrar nas zonas inferiores sem serem percebidos. Quando enviados em missão desagregam e neutralizam trabalhos de baixa magia com a mesma facilidade que plasmam campos de força para a proteção de terreiros ou outros lugares sob a proteção dos Exus. Como quase não trabalham atuando em um médium ,quando chegam nos terreiros demonstram certos hábitos adquiridos no astral, como esconder ou camuflar o rosto. Costume adquirido por frequentemente estarem infiltrados entre os espíritos da baixa espiritualidade. Por raramente estarem interagindo com médiuns , quando estão entre os encarnados se mostram ariscos e desconfiados. No entanto, quando respeitados e bem acolhidos demonstram fidelidade e até mesmo uma certa afabilidade.

Os Exus Mirins obedecem a mesma hierarquia que os outros Exus. Não podemos esquecer que apesar de espíritos infantilizados, não deixam de ser EXUS. Trazem no ponto riscado: Os símbolos mágicos condizentes com a linha que trabalham. Os sinais cabalísticos identificam a falange a qual pertencem, o guardião a quem obedecem e o Orixá a quem estão ligados por afinidade .Recebem o "Nome de Guerra" de acordo com sua falange ou com o elemento natural que representam. Assim temos Exus Mirins do fogo, da terra, da água e do ar, se apresentando com os nomes de Labareda, Foguinho,Faísca,Fagulha, Brasinha, Caveirinha,Calunguinha, Pó de Terra, Toco de osso, Toquinho,Tiquinho,Ondinha,Malandrinho, Maria Caveirinha, Mariazinha da Calunga, Corisco, Barinha, Fumaça,Trovoada e tantos outros nomes que se apresentam nos terreiro.

As crianças da esquerda existem. Isso é um fato incontestável. São elas os incompreendidos e desprezados Exus Mirins. Os espíritos da corrente de Umbanda que foram rotulados e assumiram o arquétipo de "meninos maus". Os degredados dos terreiros, isolados,condenados ao abandono,amaldiçoados. Crianças rebeldes que fumam, bebem e atazanam a vida de quem os contrariam. Crianças de quem ninguém assume a paternidade.

Já é tempo de consertarmos essa grande injustiça. A Umbanda,mãe amorosa que acolhe a todos sem distinção, amparando e guiando um número infinito de espíritos encarnados e desencarnados, não pode abandonar os Mirins a sua própria sorte, condenando ao exílio uma de suas linhas de trabalho mais aguerridas no combate a baixa espiritualidade. Mirim é o olho que tudo vê, depurando e auxiliando os espíritos necessitados. São os "pupilos" de Exu, que os amparou dando-lhes um campo de ação na Lei de Umbanda. Os Mirins vêm resistindo bravamente ao preconceito e descaso com que são tratados, mas não deixam de cumprir o seu papel de "Pequenos Soldados da Lei". Vencendo demanda para filho de fé. Até por aqueles que olham com desprezo e desconfiança os pequeninos Exus trabalhando no terreiro. Para esses, Mirim deixa um recado: "Sou a escuridão da luz e a luz da escuridão. Sou o reflexo da tua alma. Fogo,terra,água e ar. Magia de redenção e perdição. Sou ambíguo. Exu. O menor de todos. Pequenino em minha grandeza. Apenas MIRIM!

LAROIÊ MIRIM!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Direita e Esquerda

Tudo tem o seu oposto: paz e guerra, amor e ódio, noite e dia, claro e escuro, direita e esquerda.
Na Umbanda, a Direita e a Esquerda, ao contrário dos demais exemplos, não são opostos, dois caminhos que se distanciam. São complementos, dois caminhos que seguem por uma mesma trilha com um mesmo objetivo: promover a caridade alcançando os degraus da evolução espiritual.
Por essa idéia de opostos, muitos deduzem que a Direita é o Bem e a Esquerda é o Mal, o que é um equívoco terrível. Toda casa de Umbanda que se prese deveria necessariamente ensinar isso a seus Filhos e à assistencia que a segue: ambos lados, Direita e Esquerda, trabalham apenas para o Bem Maior que é a ajuda ao próximo. O que acontece é que, sim, há divergência em diversos pontos, como a forma de trabalho, os instrumentos utilizados para isso e na evolução espiritual. Todos ainda estão em fase de aprendizagem e podemos dizer que a Direita é um passo adiante, uma série mais avançada na "Escola Espiritual".
A Direita fala muito em Oxalá, na Linha Santa, pois sua evolução espiritual assim permite. A Esquerda é formada por guias que ainda estão trabalhando para compreender a existência de Seres Superiores e assim poder se aproximar deles. Porém eles sempre trazem mensagens de Paz, Amor, União e Fé para que todos, os médiuns, a assistencia e os próprios guias possam ter sua recompesa espiritual e material.
O trabalho do medium é de extrema importância para que os degraus sejam alcançados com sucesso tanto pela Direita quanto pela Esquerda. O discernimento sobre o que é bom ou ruim, o certo e o errado vem das pessoas que trabalham em prol da Caridade através da Umbanda, pois isso vai influenciar os guias, vai doutriná-los de forma que os trabalhos realizados tenham apenas o objetivo de ajudar.
Um médium de caráter comprometido pode colocar todo trabalho a perder, pois é capaz de influenciar de forma negativa até mesmo os guias de Direita, que já tem um certo discernimento, porém, como ainda estão todos no caminho do conhecimento, também não estão livres de equívocos.
Às vezes por falta dessa informação, os médiuns não tenham noçã
o do quanto mal ele pode estar fazendo não só para a sua evolução espiritual como também para a evolução espiritual de seus guias, além de estar prejudicando um Irmão que veio em busca de algum alento. E por causa desses médiuns todas as Casas acabam sendo tachadas e julgadas pela falta de entendimento dos próprios trabalhadores da Umbanda. Eis a razão da importância de frequentar uma Casa de respeito e que se possa confiar.
Por isso, todos que se dedicam a ajudar ao próximo através do trabalho espiritual deve estar consciente de sua missão e seus objetivos, tanto no trabalho com a Direita como com a Esquerda, que nada divergem no objetivo de ajudar a todos que os procuram.

Esclarecimentos: Direita refere-se aos guias ligados diretamente ou não às Linhas Santas e Esquerda são os Exus e Pomba-giras.

terça-feira, 18 de setembro de 2012

Como é o desenvolvimento do médium umbandista?

LuzEmbora essa questão seja bastante específica e a resposta varie de  terreiro para terreiro, aliás como a maioria das questões, explanarei algum pontos que julgo importantes.
Em primeiro lugar é fundamental uma avaliação do médium com relação a Umbanda e suas próprias aspirações. É fundamental que o médium esteja absolutamente certo de que é isso que deseja para si, para sua vida. Que entende a Umbanda como uma forma de evoluir e não de resolver seus problemas.
Em segundo lugar vem a Casa que ele escolhe para realizar esse empreendimento. A Casa deve estar o mais próximo possível do que o médium entende, acredita e deseja para si. É fundamental que seja uma Casa séria e comprometida com a Caridade, ou seja, que seja realmente de Umbanda.
As diferentes ritualísticas da Umbanda servem exatamente para atingir as diversas aspirações.
O médium deve, portanto, escolher com muito cuidado a Casa que irá tornar sua, pois ela deverá ser o sustentáculo físico, a provedora de oportunidades para a consecução dos objetivos de caridade, fraternidade e evolução, pois o sustentáculo espiritual é a própria Umbanda.
Freqüentar a assistência assiduamente, observar, envolver-se, estudar… até ter certeza de que ali é o seu lugar.
Cada Casa tem um critério para ingresso na corrente mediúnica, procure saber qual é.
Ao ingressar para corrente, deverá seguir as orientações recebidas pelo dirigente ou pessoas a sua ordem.
Entender que não será apenas umbandista dos portões para dentro do terreiro, mas sim de coração, corpo e alma. Deverá dedicar-se, educar-se, doutrinar-se sempre segundo as orientações recebidas pelo dirigente. A sua conduta moral deverá ser constantemente vigiada, deverá lembrar-se que ao apresentar-se como umbandista fora do terreiro, terá a obrigação de honrar esse nome.
Participar de todas a sessões abertas aos médiuns novos, estudar com afinco e buscar sempre melhorar seus pensamentos, desejos e vontades. Buscar constantemente evoluir, para assim poder preparar o seu corpo e mente para ser um bom instrumento de entidades e guias que estão num patamar evolutivo muito superior ao nosso.
Buscar tudo isso irá facilitar a incorporação das entidades. Entregar-se de corpo e alma verdadeiramente. Não sentir medo, não querer correr.
É fundamental lembrar que é um momento de adaptação, onde tanto médium quanto entidade estarão se adaptando. Não pode haver pressa, pois “A pressa é inimiga da compreensão“.

Agora, se você deseja saber em quanto tempo você estará incorporando, dando passes e consultas, eu respondo que só dependerá de você, da sua dedicação, empenho e preparo, seguindo sempre as orientações do dirigente da sua Casa, ou seja, da Casa que você escolheu.
Fonte: LIVRO: Umbanda: Mitos e Realidades – Mãe Iassan Ayporê Pery 

sexta-feira, 7 de setembro de 2012

Forças ativas e passivas

Forças ativas e passivas


Hoje iremos abordar mais um assunto sobre a doutrina dos sete reinos sagrados.
Iremos tratar sobre a polaridade existente entre as sete forças primordias e que podem ser classificadas como forças ativas e forças passivas.
Estaremos apresentando de forma bem simples e através de gráficos este principio e em outra oportunidade nos aprofundaremos neste assunto.
O leitor já sabe que seguimos no Núcleo Mata Verde uma doutrina chamada de Umbanda os Sete Reinos Sagrados, onde unimos a razão e a simplicidade.
Entendemos os Orixás como os primeiros seres espirituais criados por Deus e que estes orixás são co-criadores do universo.
Receberam os Orixás a responsabilidade de organizarem, ordenarem, manterem entre outras funções, todas as estruturas existem no universo.
Para facilitar nosso entendimento estudamos o planeta Terra, que é nossa morada e observamos como se fez sua formação e evolução, este processo já é bem conhecido pela ciência tradicional.
Didaticamente dividimos este processo evolutivo do planeta em fases, que receberam o nome de Reinos Sagrados, pois em cada etapa da evolução planetária houve a intervenção dos orixás.

Os sete reinos são os seguintes:
1)Reino do Fogo
2)Reino da Terra
3)Reino do Ar
4)Reino da Água
5)Reino das Matas
6)Reinos da Humanidade
7)Reino das Almas

Em cada etapa deste processo evolutivo, forças se manifestaram em nosso planeta e ainda continuam a se manifestar.
Estas forças são de diversas origens, entre elas as vibrações espirituais dosOrixás Primordiais.
Para evitar confusões com outras doutrinas ou conceitos metafísicos existentes, estas sete forças foram batizadas com nomes em Tupi.
Cada reino tem portanto uma força primordial identificada abaixo:

1)Reino do Fogo => Tatá Pyatã => Força Ígnea
2)Reino da Terra => Yby Pyatã => Força Telúrica
3)Reino do Ar => Ybytu Pyatã => Força Eólica
4)Reino da Água => Y Pyatã => Força Hídrica
5)Reino das Matas => Caá Pyatã => Força Vegetal e força Animal
6)Reino da Humanidade => Abá Pyatã => Força Hominal
7)Reino das Almas => Angá Pyatã => Força Espiritual

Já tratamos em outros textos, que cada reino possui seu Orixá regente, sua cor, e suas qualidades.
Também já tivemos oportunidade de escrever sobre a primeira codificação das Sete Linhas da Umbanda feita por Leal de Souza em 1933 no livro “O Espiritismo, A Magia e as Sete Linhas de Umbanda “, o primeiro livro a falar sobre a umbanda.
Estas sete linhas foram ratificadas no primeiro congresso de umbanda de 1941 e que são exatamente os Sete Reinos Sagrados com suas hierarquias espirituais.
Em nosso site existe bastante material de estudo e documentos contemporâneos, para servirem de elementos comprobatórios do que escrevemos aqui neste texto.
Portanto quando falamos em SETE REINOS SAGRADOS estamos também falando nas SETE LINHAS DA UMBANDA.
Hoje iremos estudar sobre as forças passivas e ativas existentes nos sete reinos sagrados.
Faremos este estudo utilizando algumas imagens e gráficos.
No principio existia somente o Orun, o mundo espiritual, o extra-físico que dentro da doutrina dos sete reinos sagrados é representado pelo REINO DAS ALMAS.
Iniciaremos este estudo, portanto, com o Reino das Almas, que será representado pelo circulo preto, que é a cor deste reino.
Reino das Almas
Reino das Almas

Em determinado momento, houve o Fiat Lux que significa “Faça-se a Luz” ou “Haja Luz”.
É neste momento que surge o universo material que conhecemos.
É a grande explosão inicial, o “Big Bang”.
Na doutrina dos Sete Reinos este momento da criação é representado pelo primeiro reino, o Reino do Fogo; também é neste instante da criação, na passagem do Orun para o Ayiê, que entendemos a manifestação do principio Exu e que será estudado em outro texto.
Segue abaixo a representação gráfica deste momento:
Reino do Fogo - o instante da criação
Reino do Fogo – o instante da criação

A vontade Divina se manifesta através da força dos Orixás e cada um em seu respectivo reino se faz presente na natureza.
Iremos continuar adicionando os demais reinos em nosso gráfico, sempre encontrando um ponto de equilíbrio, cada reino representado pelo círculo deverá se encostar nos demais reinos, na ordem de manifestação conhecida e buscando uma situação de equilíbrio.
O reino da Terra foi o seguinte.
Reino da Terra
Reino da Terra
Na sequência iremos incluir no gráfico o reino do AR.
Reino do Ar
Reino do Ar
Continuando com o Reino da Água
Reino da Água
Reino da Água
Agora é a vez do Reino das Matas:
Reino das Matas
Reino das Matas
E finalmente o Reino da Humanidade, o último dos reinos materiais. O Ser humano como o ápice da evolução planetária.
Reino da Humanidade
Reino da Humanidade
Como a cor do Reino da Humanidade é o branco, fizemos a representação do reino com um circulo branco com o contorno preto.
Chegamos finalmente aos SETE REINOS SAGRADOS.
Chamamos a atenção para o equilíbrio resultante deste arranjo, onde os sete reinos se equilibram.
Este gráfico dos Sete Reinos é muito importante, pois ele representa o universo, mas também representa o Homem, um animal, uma planta, um objeto etc...
Aprendemos na doutrina dos sete reinos sagrados que todas as sete forças primordiais estão presentes em todos os lugares do universo, mas em intensidades diferentes.
Continuando com nossos estudos vamos agora identificar as forças passivas e as forças ativas.
Para isso vamos acrescentar alguma coisa a mais no gráfico dos Sete Reinos.

Gráfico dos Sete Reinos Sagrados
Gráfico dos Sete Reinos Sagrados
Desenhamos uma triângulo  para cima ligando os reinos do fogo, do Ar e das Matas e outro Triângulo para baixo ligando os reinos da Água, Terra e Humanidade e obtemos o hexagrama, um signo muito antigo e bastante conhecido por todos os iniciados nas ciências ocultas, o hexagrama é também conhecido como Estrela de David.(embora existam diferenças)
Não se sabe ao certo quando este símbolo começou a ser usado pela humanidade e existem muitas interpretações para seu significado.
No caso da doutrina dos Sete Reinos Sagrados, chamamos a atenção para o fato da Estrela de David ser formada pelo equilíbrio das sete forças primordiais.
No centro a força espiritual, representada pelo Reino das Almas e chamada de Angá Pyatã e suas seis pontas nos demais seis reinos materiais.
É necessário registrar que não desenhamos a estrela de David, para depois colocar em suas pontas e no centro os reinos, como alguns fazem com as sete linhas da Umbanda.
Em nosso caso são os sete reinos sagrados que geraram a estrela de David, que pode ser interpretada em alguns estudos como o símbolo do equilíbrio das forças Yin e Yang, forças passivas e ativas.
O triângulo para cima liga as forças primordiais ativas FOGO, AR E MATAS.
O Triângulo para baixo liga as forças primordiais passivas ÁGUA, TERRA E HUMANIDADE.
Ainda estudando o Gráfico dos Sete Reinos Sagrados é facil identificar a polaridade existente entre os sete reinos:
FOGO (+) <=> ÁGUA (-)
TERRA (-) <=> MATAS (+)
AR (+) <=> HUMANIDADE (-)
Chegamos ao fim deste pequeno ensaio sobre os reinos passivos e ativos e a polaridade existente entre os sete reinos.
Em relação ao reino das Almas, por ser o único reino espiritual não é nem ativo e nem passivo e não possui polaridade, é considerado neutro.
Quem já estudou a doutrina dos Sete Reinos Sagrados sabe que a polaridade é uma característica da matéria e portanto dos seis reinos materiais.
O sétimo reino sempre assume a polaridade do reino que se relaciona com ele.
Este estudo do Gráfico dos Sete Reinos é muito utilizado no Arapé, no TVAD – Tratamento Vibracional a Distância e também na preparação dos banhos no tratamento fitoenergético.
O gráfico pode ser utilizado também na classificação das ervas passivas, ou ervas ativas etc...
Existe uma infinidade de assuntos que devem ser estudados a partir do conhecimento da doutrina dos Sete Reinos Sagrados, ou se preferirem das Sete Linhas da Umbanda.
Saravá!
São Vicente, 21/08/2012
Manoel Lopes – Dirigente do Núcleo Mata Verde