Seguidores

terça-feira, 18 de dezembro de 2012

DIFERENÇAS ENTRE CIGANAS E POMBAS GIRAS CIGANAS

A linha dos ciganos é uma linha independente que não trabalha apenas na Umbanda.
[woman_fire.jpg]Tem uma vibração muito próxima à Linha do Oriente, podendo trabalhar como uma Falange dessa linha. ou como uma Linha independente, com suas próprias falanges, dependendo da raiz (origem) dos espíritos.
As entidades ciganas costumam ter muitas experiências encarnatórias como ciganas, com tradição e conhecimento de seu povo. Enquanto que as pombas Giras Ciganas podem ter sido ciganas, que optaram pelo trabalho de pombas Giras ou Pombas Giras que tiveram acesso ao conhecimento e à magia própria dos ciganos sem contudo terem ligação de raiz com o povo cigano.
Suas manifestações, seja através da vibração ou da incorporação propriamente dita, são de muita alegria e alto astral, deixando em seus médiuns uma sensação
reconfortante.
Em suas consultas, usam elementos dos povos ciganos, como: frutas, incensos, flores do campo, rosas coloridas,  velas coloridas, ervas, especiarias, cristais, baralhos ciganos, runas, moedas etc.
Suas roupas podem ser de diversas cores e costumam ser bastante enfeitadas.
As Pombas Giras Ciganas são entidades que realizam um trabalho mais denso, e por isso mesmo, teem a vibração mais forte que as Ciganas.
Efetivamente são Pombas Giras, com algumas características Ciganas, trabalham mais a magia, os oráculos, as revelações, os encantamentos de amor etc.
Essas entidades são especialistas nas artes do amor, exemplo disso é a famosa Pomba Gira Cigana Das Sete Saias.
Existem evidentes diferenças nas incorporações, comportamento, elementos de trabalho, tipo de consulta e aconselhamento, roupas, danças ente outros, entre as Ciganas e as Pombas Giras Ciganas. Entre as diferenças das duas entidades, destaca-se a sensualidade: as Pombas Giras Ciganas apresentam-se em geral mais sensuais que as Ciganas e as Pombas Giras Guardiãs.
Raramente uma entidade Cigana mostra-se densa, autoritária ou de mal humor. Os ciganos também costumam se apresentar bem mais alegres, calorosos amorosos e sedutores que os Exús, mas isso em nada diminui seu fascínio poder de fogo, são conhecedores da alta magia e principalmente da alma humana, e seus trabalhos são muito eficientes.

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Exús e Pombagiras - Anjos ou Demônios ?

Doutrinados nas leis da Umbanda, os Exus e Pombo-giras são emissários, elo entre os homens e os Orixás.

Subordinados às energias superiores, são compro­missados com as leis d
ivi­nas e estagiam em graus médios da espiritualidade, praticando o bem, caminhando na luz em bus­ca de sua própria evolução.

Tri­lham no astral inferior apenas para combater o mal: desfazem feitiços, trabalhos de magia negra em pes­soas e ambientes; resgatam os espíritos malígnos e obsessores, responsáveis por separações de casais; vícios de bebidas e drogas; embaraços nos negócios; pertur­bações; discussões em família e uma infinidade de malefícios…

En­caminham estes espíritos a um guardião-chefe, onde passam por uma triagem e, após se redimirem de seus erros, são batizados e preparados para cumprir sua missão, juntamente com o Exu que lhes resgatou. Esses Exus, no cumprimento de suas missões, evoluem: são co­roados e recebem, por mé­rito de seu sacrifício, a con­dição de progredirem como elementos da linha positi­va.

É comum ouvir dizer que sem Exu não se faz nada. Isso se dá pelo fato destas entidades estarem frente aos combates es­pirituais, prestando defe­sa e proteção, e não por­que são vingadores, traí­ras ou forças do mal, como a maior parte das lendas nos leva a pensar.

Entretanto cabe lem­brar, que o estágio evolutivo de Exu é inferior ao dos caboclos, baianos, pretos-velhos, etc., o que também não significa que não sejam evoluídos - ape­nas encontram-se num es­tágio abaixo.

Sua energia é mais densa e sua vibração ou força de incorporação está mais próxima ou simi­lar à vibração da Terra, exi­gindo dos médiuns uma concentração diferenciada da que possam sentir ao in­corporarem um caboclo, um baiano ou preto-velho.

Fato é que, quanto mais evoluída for a entidade a ser incorporada, mais sutil será a incorporação e a energia sentida. Há também de se lembrar que, quando um médium incorpora um Exu ou Pombo-gira, ele está ativando seus chackras infe­riores, e, se este médium for despreparado ou tiver conduta questionável, po­derá interferir na incorpo­ração: ele dará vazão aos seus sentimentos meno­res, transferindo para o Exu o seu tipo de compor­tamento e neste caso não há dúvidas: o médium está mistificando um ato sagra­do da espiritualidade.

Outro aspecto a ressal­tar é que esse estágio es­piritual, onde se encontra Exu, em nada o impede de trabalhar harmoniosamen­te com as entidades mais evoluídas, até porque a questão hierárquica, no Pla­no Astral, é sublimada: lá não existem disputas pelo poder, pois, todos estão conscientes de suas tare­fas e de seus graus. Bom, agora que já transcorremos de forma esclarecedora, sobre o tema, conheça mais sobre alguns guardiões e suas falanges.

Corrente dos Exus e Pombo-giras

Tranca Ruas - Falange das Almas
Tiriri - Falange das Encruzilhadas das Matas
Sete Encruzilhadas - Falange das Encruzilhadas
Meia-Noite - Falange dos Cruzeiros
Maria Padilha - Falange das Almas
Sete Saias - Falange das Encruzilhadas
Maria Molambo - Falange da Lira


EXU E A SUA FORMA ORIGINAL

Na tentativa de manter o culto aos seus deuses no Brasil, os negros escravos buscaram pontos de convergência entre a trajetória dos santos católicos e os dezesseis orixás do culto do Candomblé, mais conhecidos e tradicionalmente cultuados.

Exu foi representado no sincretismo católico, pelos negros africanos, por Santo Antônio, simplesmente por questões similares como a cor de ambos e governança: o número sete, os cemitérios, encruzas e sua personalidade forte.

Este orixá foi o que mais sofreu uma perseguição sistemática, pelos missionários catequizadores, sendo associado ao Diabo.

Nesta mistura de mentiras, médiuns despreparados recebiam espíritos que se passavam por Exu, dizendo que era o Demônio, fazendo com que comerciantes inescrupulosos e ignorantes criassem uma imagem de Exu, cada vez mais distorcida e tenebrosa.

Exu, sobre esta concep­ção, ganhou chifre, rabo e pata de animais. Verdade é que, a forma original de Exu é humana, ele tem dois braços, duas pernas, dois olhos e uma cabeça! Os espíritos que compõem a falange de Exu são espíritos como nós, contemporâneos até.

Essa associ­ação, indevida e maldosa, com o passar do tempo, foi caindo no gosto popular e na psique de pessoas mentalmente e espiri­tualmente doentes, que começaram a construir a visão irreal de que Exu é o Demônio.

Diferente dos quiumbas, zombe­teiros e outros espíri­tos oportunistas, que podem mistificar os trabalhos espirituais e se passarem por Exu, cada ser humano têm, pelo menos, um casal de Exus que influenci­am permanentemente em seu destino.

Independe do sexo e da sexualidade do médium a incorporação de um Pombo-gira ou Exu. Isto quer dizer que um médium homem jamais terá sua sexualidade transmutada ou interferida porque incorpora uma Pombo-gira e a recíproca é verdadeira. Estas “lendas” em nada conferem com a realidade da pura espiritualidade e, pelo contrário, distorcem ainda mais a verdade dos fatos.


Fonte: Revista Orixás, Candomblé e Umbanda – Ano I – Nº 04

Características básicas dos exus

1. Tem palavra e a honram;

2. Buscam evoluir;

3. Por sua função cármica de guardião, sofrem com os constantes choques energ
éticos a que estão expostos;

4. Afastam-se daqueles que atrasam a sua evolução;

5. Estas Entidades mostram-se sempre justas, dificilmente demonstrando emotividade, dando-nos a impressão de serem mais "duras" que as demais Entidades;

6. São caridosas e trabalham nas suas consultas, mais com os assuntos terra a terra;

7. Sempre estão nos lugares mais perigosos para a alma humana;

8. Quando não estão em missão ou em trabalhos, demonstram o imenso amor e compaixão que sentem pelos encarnados e desencarnados.

Exu é o guardião dos caminhos, soldado dos Pretos-velhos e Caboclos, emissário entre os homens e os Orixás, lutador contra o mau, sempre de frente, sem medo, sem mandar recado.
Verdadeiros cobradores do carma e responsáveis pelos espíritos humanos caídos representam e são o braço armado e a espada divina do Criador nas trevas, combatendo o mal e sendo responsáveis pela estabilidade astral na escuridão. Senhores do plano negativo atuam dentro de seus mistérios regendo seus domínios e os caminhos por onde percorre a humanidade.

Em seus trabalhos Exu corta demandas, desfaz trabalhos e feitiços e magia negra, feitos por espíritos malignos. Ajudam nos descarregos e desobsessões retirando os espíritos obsessores e os trevosos, e os encaminhando para luz ou para que possam cumprir suas penas em outros lugares do astral inferior.

A roupagem fluídica dos Exus varia de acordo com o seu grau evolutivo, função, missão e localização. Normalmente, em campos de batalhas, eles usam o uniforme adequado. Seu aspecto tem sempre a função de amedrontar e intimidar. Suas emanações vibratórias são pesadas, perturbadoras. Suas irradiações magnéticas causam sensações mórbidas e de pavor.
Exus são espíritos que já encarnaram na terra. Na sua maioria, tiveram vida difícil e envolvidas com vícios e marginalidade.
Estes espíritos optaram por prosseguir sua evolução espiritual através da prática da caridade, incorporando nos terreiros de Umbanda. São muito amigos, quando tratados com respeito e carinho, são desconfiados mas gostam de ser presenteados e sempre lembrados. Estes espíritos, assim como os Preto-velhos, crianças e caboclos, são servidores dos Orixás.

Apesar das imagens de Exus fazerem referência ao "Diabo" medieval (herança do Sincretismo religioso), eles não devem ser associados a prática do "Mal", pois como são servidores dos Orixás, todos tem funções específicas e seguem as ordens de seus "patrões".

Dentre várias, duas das principais funções dos Exus são: a abertura dos caminhos e a proteção de terreiros e médiuns contra espíritos perturbadores durante a gira ou obrigações.

Pombo-Gira é um Exu Feminino,a função das pombo-giras, está relacionada à sensualidade. Elas frenam os desvios sexuais dos seres humanos, direcionam as energias sexuais para a construção e evitam as destruições.

A sexualidade desenfreada é um vicio alimentado tanto pelos encarnados, quanto pelos desencarnados, criando um ciclo ininterrupto, caso as pombo-giras não atuassem neste campo emocional.

As pombo-giras são grandes magas e conhecedoras das fraquezas humanas. São, como qualquer exu, executoras da Lei e do carma.

Cabe a elas esgotar os vícios ligados ao sexo. Elas, ao se manifestarem, carregam em si, grande energia sexual, não significa que elas sejam desequilibradas, mas sim que elas recorrem a este expediente para "descarregar" o ambiente deste tipo de energia negativa.

São espíritos alegres e gostam de conversar sobre a vida. São astutas, pois conhecem a maioria das más intenções.

ESPIRÍTOS CIGANOS NA UMBANDA

O ENTENDIMENTO E CONSEQUENTEMENTE O CULTO ÀS ENTIDADES CIGANAS DENTRO DA UMBANDA, CARREGA AINDA MUITO MISTÉRIO.

A UMBANDA ENQUANTO RELIGIÃO REVELADA AO MUNDO, É MUITO RECENTE.E VEM SENDO ENTENDIDA, PERCEBIDA , ASSIMILADA E REINVENTADA POR SEUS ECLÉTICOS SEGUIDORES AO LONGO DESSE CENTENÁRIO.


A CORRENTE ASTRAL DA UMBANDA CONGREGA E ABRIGA UMA INFINIDADE DE VERSÕES E INTERPRETÇÕES, CADA QUAL PRETENDENDO A SUA VERDADE.


SE UMA RELIGIÃO PERMITE EM SUA CONSTITUIÇÃO A ATUAÇÃO DE ENTIDADES TÃO DIFERENTE ENTRE SI, RESPEITANDO-AS EM SUAS LINHAS E CARACTERÍSTICAS PECULIARES, O QUE NÃO FARIA POR NÓS, PEQUENOS APRENDIZES DO AMOR.


CADA TENDA, TERREIRO, CENTRO, TEMPLO OU CABANA POSSUÍ SEUS ESTATUTOS, EMBORA A MAIORIA SIGA A BASE REVELADA PELO CABOCLO DAS SETE ENCRUZILHADAS AO MÉDIUM ZÉLIO DE MORAES EM 15 DE NOVEMBRO DE 1908.


ALGUNS PODEM ARGUMENTAR QUE A UMBANDA TORNOU-SE PALCO DE MANIFESTAÇÕES CAÓTICAS DESPROVIDADAS DE VERDADEIRO SIGNIFICADO RELIGIOSO.


ENTRETANTO NÃO SÃO SEUS SEGUIDORES QUE ESTÃO DENTRO DA UMBANDA, A UMBANDA VERDADEIRA É QUE ESTÁ DENTRO DOS QUE A ELEGERAM COMO RELIGIÃO MÃE.RELIGIÃO ESSA QUE EQUACIONA AS DIFERENÇAS, TENDO COMO RESULTANTE O AMOR UNIVERSAL.


OS ESPÍRITOS QUE TRABALHAM NA UMBANDA NA LINHA DOS CIGANOS, DOMINAM A ARTE MAGISTÍCA E TÊM UMA FORÇA DESCONHECIDA PELA MAIORIA DAS PESSOAS, INCLUSIVE ALGUNS UMBANDISTAS.



PERTENCEM A UMA FALANGE COMPOSTA POR ESPÍRITOS ELEVADOS QUE ENCARNARAM NOS QUATRO CANTOS DO MUNDO, ASSIM FORMAM UMA EGRÉGORA DE PURA LUZ E SABEDORIAS ANCESTRAIS.


ATRAVÉS DA MANIFESTAÇÃO DE SUA ALEGRIA ATRAEM UMA MULTIDÃO CRESCENTE DE SEGUIDORES UMBANDISTAS OU NÃO.


MUITOS MISTÉRIOS AINDA SERÃO REVELADOS, À MEDIDA QUE ESTIVERMOS PREPARADOS.


SALVE OS ESPÍRITOS CIGANOS.


ROGAMOS A SUA PRESENÇA E REVERENCIAMOS A SUA SABEDORIA.


Texto extraido do Blog: http://umbandaestudo.blogspot.com.br

terça-feira, 20 de novembro de 2012

EXÚ LÚCIFER



Exu Lúcifer foi um mago de muita luz, que participou com Marabô quando encarnados de seu batismo realizado pessoalmente por Oxóssi, senhor das matas e hoje se oferenda para essas 2 entidades nas matas, de preferência as mais escuras e fechadas.
Exu Lúcifer é um exu como qualquer outro não tem nada a ver com Lúcifer(diabo)é apenas mais um escravo dele. Exu Lúcifer usa sua força para fazer o bem ou o mal conforme for solicitado seus pedidos
ao contrário que dizem outras escritas, Exu Lúcifer sempre recebe suas oferendas nas matas, pois o mesmo é um dos soldados de Marabô, o mesmo disse que recebe também em cemitérios, porém em respeito a seu superior prefere nas matas.
Sempre que oferendo a Exu Lúcifer ,ou Marabô ,acendo uma vela verde para o povo das matas. Sendo a cor da velas para essas 2 entidades podem ser verde ou vermelho.
Dependendo do serviço pode ser a preta (mas cuidado com as vibrações que a cor preta trás). Aceita as mesmas bebidas de Marabô (cachaça, dependendo se entregar para Marabô vinho ele aceita também), charutos.
O povo da lira também e chefiado por Exu Lúcifer também é conhecido como Exu Rei das Sete Liras e sua mulher dona Maria Padilha ou Rainha das Marias eles gostam muito da bohemia de musicas e danças.
Pomba Giria Maria Padilha é apaixonada por ele, e ele por ela. Exu Lúcifer tem muitos exus que atuam com teu nome um deles é o Exu Lúcifer das Almas e etc.

História do Exu Sete Encruzilhadas das Almas

Sendo um exu trabalhador e com muita luz o senhor  Sete Encruzilhadas é um verdadeiro guerreiro que luta para difundir a  Umbanda e seus fundamentos.Segundo relatos,em sua última encarnação ele viveu no bairro de São Cristóvão, na cidade do  Rio de Janeiro. Desencarnou quando era muito jovem,aproximadamente  26 anos, vitima de um assalto,sendo espancado até a morte.Viveu um longo período de sofrimento  no Umbral,onde os sentimentos de vingança lhe dominavam a alma,tais sentimentos o atormentavam muito,quando foi socorrido por uma alma solidária e amiga, que aos poucos lhe mostrava novamente os caminhos do bem,da gratidão e do amor. Após uma fase de repouso do estado de prostração que sofreu,ele  começou pouco a pouco,a abrir seus olhos e enxergar a verdadeira estrada,cujo caminho tem uma longa escada que nos leva ao Pai.Quando recuperou-se um pouco, foi convidado por  Ricardo( Uma alma de muita luz), para trabalhar nas colheitas do bem. Ricardo é conhecido no mundo espiritual como: Exu Malandrinho do Cruzeiro das Almas,ele é o Chefe dos Exus que forma  a Equipe de Guardiões e Protetores do ” Templo Espiritualista Novo Amanhecer”.Com esse convite vieram as chances de se redimir e reparar os erros que havia cometido no passado. Paulo ( Exu 7 Encruzilhadas das Almas)  quando aceitou o convite de trabalhar ao lado dos demais espíritos de luz (Exus) ingressou na linha de trabalhadores de esquerda, com o nome de Exu Sete Encruzilhadas das Almas


( Texto enviado por Ronaldo Pereira) – História baseada em relatos do autor não refletindo  necessariamente a opinião do site!

 

terça-feira, 23 de outubro de 2012

Cuidados coma mediunidade

Dentro de sua ousadia, esses obsessores envolvem o médium dando-lhe “poderes” e sensações prazerosas em nível de terra. Atendem rapidamente as necessidades mais mundanas do médium e se apresentam como “solucionadores” de diversas questões. Mas ainda não é aí que começa a cobrança. O médium empolgado desvia-se ainda mais, começa a procurar lugares onde haja o mesmo tipo de afinidade vibratória, e tudo que estudou recebe outra conotação. Começa a atender pessoas em casa e a pedir, sugestionado pelos obsessores, os elementos que irão satisfazer as necessidades deles, e não vê nada de mal em cobrar também pelo trabalho que irá executar. Afinal tem que “salvar o santo”, “salvar o chão”, e salvar não sei mais o que.

A pessoa que foi pedir, poderá ou não receber a “graça”, ou seja, a solução tão desejada, mas certamente ela receberá algumas tantas companhias que turvarão ainda mais sua mente já tão conturbada e perturbada pela dor. Neste caso em especial, não receber a “graça” é que é a verdadeira graça, pois é sinal que a pessoa não está tão envolvida assim com a espiritualidade inferior.

O segundo aspecto desta questão é quando envolvem o sagrado nome da Umbanda nestes trabalhos. A Umbanda não se presta a este tipo de coisa. Quem assim o diz está desviado de seu caminho. A Umbanda trabalha justamente para combater o astral inferior e não compactua com obsessor, mas o orienta e doutrina, ao contrário também do que muitos pensam.

Neste embate a primeira linha que é utilizada pela Umbanda é a linha de Exu e Pomba Gira, porque são as entidades determinadas pelo Astral Superior para esse trabalho em função de suas características vibratórias, a sua enorme capacidade de manipulação energética e seu profundo conhecimento das armadilhas do astral inferior. Exu trabalha para ascender às hostes superiores, ou seja, para um dia vir a ser um Caboclo ou Preto Velho, portanto jamais irá se deixar seduzir por armadilhas que ele tão bem conhece. Além do mais, Exu trabalha sob as ordens de espíritos superiores que são os enviados de Orixá. Logo, por dedução simples e lógica não faz sentido a afirmação de que Exu faz tanto o mal quanto o bem, que não sabe diferenciar um do outro; isso significaria inocência, coisa que está longe de ser uma das características de Exu; além de significar que Exu seria um idiota, e não um espírito de luz, guardião e defensor.

Exu é passional? Sim, Exu é passional, mas não é bobo e muito menos violenta o livre arbítrio de ninguém, portanto Exu não bate, não exige oferenda especial nenhuma, utiliza sim os elementos quando oferendados, única e exclusivamente para manipular as energias volatilizadas para a consecução dos objetivos propostos pelo Astral Superior, e o mesmo não propõe que o Exu beba.

Umbanda Mitos e Realidades - Capítulo 11 – Algumas Mensagens Especiais -  Iassan Ayporê Pery

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

EXÚ LERÚ O MOURO CIGANO ( CLÃ DOS CIGANOS GUARDIÕES )

“Cachorro correndo sozinho se acha o mais veloz do mundo”. 
(provérbio cigano).
Dona Maria me contou que o Exú Cigano, foi um cigano mourisco que se chamava Lerú. Ele chegou ao Brasil, junto com outros escravos da África e por aqui viveu. Como sabia ler, foi vendido para o dono de grandes armazéns, que o colocou como chefe. Muito esperto, Lerú começou a ajudar muita gente, que como ele, estava naquela triste situação. Ajudou tanto, mesmo correndo risco de vida, que um velho Tata africano lhe iniciou no culto. Ele foi o primeiro cigano a entrar na religião dos negros! Então, depois que desencarnou, passou a trabalhar nas rodas e reuniões que ainda eram escondidas. Dizem que a primeira vez que deu seu nome, foi numa gira no Rio de Janeiro. Daí ganhou o nome de Exú Cigano.
Seu Manuel fazia a distinção entre os espíritos ciganos da “Direita” e os exús ciganos da “Esquerda”. Para ele, Exú Cigano era o líder de outros ciganos que passaram pela Jurema ou outro culto afro-brasileiro em vida.
Na Jurema ou Catimbó, o líder dos espíritos ciganos é Mestre João Cigano. Perguntei a Tio Manolo se ele conhecia outros nomes de espíritos ciganos, chefiados por Exú Cigano.
- Tem o Exú Cigano do Oriente, Exú Cigano do Circo, Exú Cigano Calão (da Tribo Calon), Exú Cigano da Praça e Seu Giramundo Cigano (não confundir com o Exú Giramundo). 
Segundo ele, tem também as Pombas Giras Ciganas, com suas histórias, lendas e magias.

O CIGANO JACÓ E O NAZARENO ( CLÃ DOS CIGANOS FÉ E DOURADOS )

“O galo pode cantar quanto quiser, mas nunca porá ovos”. (provérbio cigano) - Jacó era um ferreiro cigano e passava por Jerusalém no tempo de Jesus. Sua comitiva estava parada perto da cidade santa, quando o Mestre foi preso e julgado. Os romanos preparavam o suplício e precisavam de gente para trabalhar. Nenhum carpinteiro ou ferreiro judeu, quis fazer a cruz ou fundir os cravos de ferro. Daí, que os carrascos romanos obrigaram Jacó, sob ameaça da espada, a fazer os três cravos da crucificação, dois para as mãos e um para os pés. Jacó sabia que Jesus era um justo, por isso amaldiçoou os romanos, predizendo a destruição de Roma por sua ganância e violência. Os algozes também obrigaram ele a pregar o Mestre no madeiro. Ele fez isto chorando e pedindo ao Mestre perdão. O nazareno, envolto na dor, disse ao cigano que não se preocupasse, pois o seu povo era nobre e fiel. Disse também que seriam todos agraciados, pela presença de uma virgem que viria do mar. Desde então, os ciganos passaram a esperar pela virgem e caminhar por todo o canto do Oriente e do Ocidente. Até que um dia, apareceu Santa Sara, a virgem negra. Era o dia 25 do mês de maio. Por isso, os ciganos são devotos de dois santos: a prometida Santa Sara e São Jorge, o patrono dos ferreiros.

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Caridade é Lei maior

E esses espíritos, com aspectos mais bizarros, que se manifestam em médiuns são, na verdade, outra classe de entidades, espíritos marginalizados por seu comportamento ante a vida, verdadeiros bandos de obsessores, de vadios, que vagam sem rumo nos sub-planos astrais e que são, muitas vezes, utilizados por outras inteligências, servindo a propósitos menos dignos. Além disso, encontram médiuns irresponsáveis que se sintonizam com seus propósitos inconfessáveis e passam a sugar as energias desses médiuns e de seus consulentes, exigindo “trabalhos”, matanças de animais e outras formas de satisfazerem sua sede de energia vital. São conhecidos como os quiumbas, nos pântanos do astral. São maltas de espíritos delinqüentes, à semelhança daqueles homens que atualmente são considerados na Terra como irrecuperáveis socialmente, merecendo que as hierarquias superiores tomem a decisão de expurgá-los do ambiente terrestre, quando da transformação que aguardamos neste milênio. Os médiuns que se sintonizam com essa classe de espíritos desconhecem a sua verdadeira situação.

Depois, existe igualmente um misticismo exagerado em muitos terreiros que se dizem umbandistas e se especializam em maldades de todas as espécies, vinganças e pequenos “trabalhos”, que realizam em conluio com os quiumbas e que lhes comprometem as atividades e a tarefa mediúnica. São, na verdade, terreiros de Quimbanda, e não de Umbanda. Usam o nome da Umbanda como outros médiuns utilizam-se do nome de espíritas, sem o serem.

Os espíritos que chamamos de Exus são, na verdade, os guardiões, os atalaias do Plano Astral, que são confundidos com aqueles dos quais falei. São bondosos, disciplinados e confiáveis. Utilizam o rigor a que estão acostumados para impor respeito, mas são trabalhadores do BEM.

São eles os verdadeiros Exus da Umbanda, conhecidos como Guardiões, nos sub-planos astrais ou umbral. Verdadeiros defensores da ordem, da disciplina, formam a polícia do mundo astral, os responsáveis pela manutenção da segurança, evitando que outros espíritos descompromissados com o bem instalem a desordem, o caos, o mal. Tem experiência nessa área e se colocam a serviço do bem, mas são incompreendidos em sua missão e confundidos com demônios e com os quiumbas, os marginais do mundo astral.

NÃO EXIGEM NEM ACEITAM “TRABALHOS”, DESPACHOS OU OUTRAS COISAS RIDÍCULAS das quais médiuns irresponsáveis, dirigentes e pais de santo ignorantes se utilizam para obter o dinheiro de muitos incautos que lhes cruzam os caminhos. Isso é trabalho de Quimbanda, de magia negra. NADA TEM A VER COM A UMBANDA! 

Laroyê Exu, Exu é Mojubá!!!
Salve os Guardiões de Umbanda!

Sempre defenderei a essência da Umbanda...
Na Umbanda a Caridade é lei maior até para os Exus!!!
Fonte: http://exuepombagiranaumbanda.blogspot.com.br

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Os Guardiões incopreendidos

Provavelmente uma das manifestações divinas mais difíceis de se entender é a dualidade. O pensamento ocidental, maniqueísta, calcado em valores cristãos – devidamente distorcidos de acordo com interesses políticos e econômicos ao longo da História – estabeleceu um padrão de pensamento em que existem duas forças antagônicas: o bem e o mal, sempre em constante batalha pelo domínio do mundo e da alma de seus habitantes. Assim, tudo que não segue a estética e a moral ocidental-cristã é imediatamente associado à sua antítese: as forças maléficas regidas por seres do mal, chamado de demônios.

Esse tipo de pensamento traz em si um paradoxo, já que o próprio livro sagrado do Cristianismo afirma que Deus é onipresente. Estando em todas as partes, Deus estaria também nas regiões trevosas da espiritualidade – regiões que muitos tomaram por costume chamar de inferno.

Então Deus estaria no inferno? Parece uma heresia total fazer tal afirmação, mas sendo Ele um ser onipresente, deve (ou deveria) estar em todos os lugares.

A crença de um inferno de penas eternas e governado por um ser excepcionalmente maldoso também faz parte do imaginário cristão e, dentro desse raciocínio contraditório, não haveria lugar para Deus nessa região – mesmo sendo Ele onipresente (?).

Dentro da filosofia que norteia o pensamento umbandista, descartamos essa idéia de inferno. Admitimos a existência de regiões espirituais trevosas, densas, onde se encontram aqueles espíritos que não atingiram a elevação moral esperada, elevação essa que pode ser conquistada um dia, não necessariamente através de expiações, mas também do trabalho árduo na espiritualidade. No entanto, nessas regiões ainda reina uma espécie de barbárie espiritual, já que os valores morais de seus habitantes não são os mais elevados, necessitando assim de alguém que controle suas ações, não permitindo que outras esferas (como a dos encarnados, por exemplo) sejam alvos dos ataques e obsessão desses espíritos. É nesse contexto que começamos a entender o papel dos Exus, os guardiões tão incompreendidos e injustiçados, que atuam como agentes da Lei e da Ordem dentro desse princípio da dualidade divina. Entender Exu é entender o próprio funcionamento da Lei Maior.

Antes de qualquer coisa é preciso saber a diferença entre o Orixá Exu e o Exu Guardião, da Umbanda. A palavra Exu, que significa “Esfera”, remete aos cultos africanos e ao Orixá de mesmo nome. Como bem sabemos, por diversos fatores históricos, houve no Brasil um processo chamado sincretismo, através do qual as divindades africanas foram associadas aos santos católicos. Assim, Iansã, por exemplo, que é a divindade dos raios e das tempestades, foi sincretizada com Santa Bárbara, já que essa santa também é associada aos raios e trovões. Ogum, o Orixá guerreiro, foi sincretizado com São Jorge, o patrono militar dos católicos, e assim por diante. No entanto, com o Orixá Exu houve, ainda dentro do sincretismo, um processo de demonização. Sendo Exu a divindade ligada à fertilidade, à sexulidade e à virilidade – inclusive carregando, em suas representações, um cetro em forma de falo – e tendo uma personalidade um tanto rebelde, como nos contam as itans (lendas africanas dos Orixás), não tardou para que fosse associado ao demônio bíblico/católico. Assim, desde o princípio, Exu foi temido, e provavelmente gostou disso, levando-se em conta seu caráter irreverente.

Apesar da confusão em torno da natureza de Exu, não podemos esquecer e nem desprezar sua importância dentro do panteão africano e de seu funcionamento, já que ele atua como “mensageiro” ou “intermediário” entre os homens e os Orixás.

Nos cultos de Umbanda também encontramos Exu, porém não na figura de um Orixá, e sim de um espírito Guardião, um desencarnado, que viveu em Terra e procura, através do trabalho na espiritualidade, alcançar o progresso moral. Também associado a figuras demoníacas, o Exu da Umbanda é um valoroso trabalhador, que indiferente a essas interpretações calcadas em visões preconceituosas, segue perseverante no cumprimento de sua tarefa.

O papel do Exu numa gira de Umbanda é de fundamental importância, realizando a segurança do terreiro – imaginem quantos kiumbas (espíritos trevosos e zombeteiros) atacariam uma tenda de Umbanda a fim de atrapalhar seus trabalhos, se não fosse a presença dos Exus, trancando a sua passagem. Em casos de descarregos, também são os Exus os principais agentes, pois cabe a eles a tarefa de encaminhar cada espírito, seja um pobre sofredor desorientado, ou um perigoso obsessor ao seu local de merecimento e/ou tratamento.

Exu também é o agente da justiça kármica, sendo sua tarefa levar a cada um o que lhe é de direito ou merecimento – por isso também a confusão em torno de seu caráter, já que ao coração humano é muito fácil aceitar o que é agradável, mas muito difícil entender que os revezes da vida muitas vezes são resultado de nossas próprias ações.

Ao contrário daquilo que falam sobre eles, os Exu são fiéis amigos, sempre dispostos a ajudar seus protegidos, mas também exigindo uma conduta deles, pois são extremamente rigorosos.

De uma forma bastante simplificada, podemos entender o Exu como uma mistura entre o carteiro e o gari, pois ele traz aquilo que deve ser entregue e varre aquilo que deve ser levado

Por Douglas Fersan

sábado, 29 de setembro de 2012

Exu Mirim

Falar de Exu Mirim é falar de uma falange de espíritos que, apesar de inseridos como trabalhadores da Corrente Astral de Umbanda, ao longo dos anos, foram colocados do lado de fora dos Terreiros por puro preconceito, nascido da falta de conhecimento e da intolerância com "O Diferente".Toda discriminação é fruto da falta de competência para lidar com situações que fogem ao "senso comum". É mais fácil omitir, esconder, ignorar,desprezar do que aceitar, educar, doutrinar. Para isso, seria precisa um mínimo de esforço para aceitar "O outro" em sua essência e buscar um relacionamento saudável. Muitos umbandistas(infelizmente a maioria), por não conhecerem e não terem coragem de enfrentar desafios, ignoram solenemente esses "meninos rebeldes" da esquerda:Os Exus Mirins.

Exu Mirim é uma falange de espíritos "infantilizados" que trabalham na linha dos Exus. São as "Crianças da Esquerda".Militam ao lado dos Guardiões .Estão para estes do mesmo modo que as "Crianças da Direita"(Ibejis) estão para Caboclos e Pretos Velhos. São grandes trabalhadores do astral e por terem a roupagem fluídica e o mental de crianças apresentam características da personalidade infantil ainda em processo de lapidação: curiosidade, falta de limites,rebeldia,extrema sinceridade e intolerância. Imaginem que os Ibejis sejam aquelas crianças que todos queriam como filhos:dóceis, amorosas,inocentes. Os Mirins seriam os filhos rebeldes,questionadores e difíceis de conviver . Aquelas crianças que escondemos das visitas. São os trabalhadores de Umbanda que muitos terreiros escondem ou deixam do lado de fora por não saberem como lidar com eles. Mas Exu, que é sábio e conhece a fundo os Mirins, sabe que o trabalho desses "Exuzinhos " é imprescindível na corrente astral de Umbanda. Por isso acolheu esses espíritos em sua linha, e trabalha lado a lado com esses grandes "Pequenos Guardiões". Exu Mirim é a criança que precisamos doutrinar e amar. Cabe ao médium conhecer e saber trabalhar com essa vibratória, doutrinando e nunca permitindo se influenciar pelo mental poderoso dos Mirins. O Médium deve agir como um tutor que precisa ser muitas vezes rígido e nunca se desequilibrar mentalmente quando estiver trabalhando com esses espíritos. Muitas das façanhas de Exu Mirim se devem ao comportamento do médium . Do mesmo modo que muitos discriminam e julgam os Exus, por desconhecerem que os excessos cometidos por essas entidades partem muito mais do médium do que propriamente desses guias tão responsáveis e conhecedores do seu papel no astral. Os Exus Mirins foram vítimas da falta de conhecimento dos terreiros. Por isso foram julgados,sem direito a defesa, e condenados ao exílio.

Os Mirins são grandes trabalhadores do astral. Possuem grande conhecimento de magia e manipulam com maestria os elementais. São freqüentemente enviados,pelos Exus, aos submundos do astral como espiões. Sua sagacidade, rapidez e coragem fazem com que possam se infiltrar nas zonas inferiores sem serem percebidos. Quando enviados em missão desagregam e neutralizam trabalhos de baixa magia com a mesma facilidade que plasmam campos de força para a proteção de terreiros ou outros lugares sob a proteção dos Exus. Como quase não trabalham atuando em um médium ,quando chegam nos terreiros demonstram certos hábitos adquiridos no astral, como esconder ou camuflar o rosto. Costume adquirido por frequentemente estarem infiltrados entre os espíritos da baixa espiritualidade. Por raramente estarem interagindo com médiuns , quando estão entre os encarnados se mostram ariscos e desconfiados. No entanto, quando respeitados e bem acolhidos demonstram fidelidade e até mesmo uma certa afabilidade.

Os Exus Mirins obedecem a mesma hierarquia que os outros Exus. Não podemos esquecer que apesar de espíritos infantilizados, não deixam de ser EXUS. Trazem no ponto riscado: Os símbolos mágicos condizentes com a linha que trabalham. Os sinais cabalísticos identificam a falange a qual pertencem, o guardião a quem obedecem e o Orixá a quem estão ligados por afinidade .Recebem o "Nome de Guerra" de acordo com sua falange ou com o elemento natural que representam. Assim temos Exus Mirins do fogo, da terra, da água e do ar, se apresentando com os nomes de Labareda, Foguinho,Faísca,Fagulha, Brasinha, Caveirinha,Calunguinha, Pó de Terra, Toco de osso, Toquinho,Tiquinho,Ondinha,Malandrinho, Maria Caveirinha, Mariazinha da Calunga, Corisco, Barinha, Fumaça,Trovoada e tantos outros nomes que se apresentam nos terreiro.

As crianças da esquerda existem. Isso é um fato incontestável. São elas os incompreendidos e desprezados Exus Mirins. Os espíritos da corrente de Umbanda que foram rotulados e assumiram o arquétipo de "meninos maus". Os degredados dos terreiros, isolados,condenados ao abandono,amaldiçoados. Crianças rebeldes que fumam, bebem e atazanam a vida de quem os contrariam. Crianças de quem ninguém assume a paternidade.

Já é tempo de consertarmos essa grande injustiça. A Umbanda,mãe amorosa que acolhe a todos sem distinção, amparando e guiando um número infinito de espíritos encarnados e desencarnados, não pode abandonar os Mirins a sua própria sorte, condenando ao exílio uma de suas linhas de trabalho mais aguerridas no combate a baixa espiritualidade. Mirim é o olho que tudo vê, depurando e auxiliando os espíritos necessitados. São os "pupilos" de Exu, que os amparou dando-lhes um campo de ação na Lei de Umbanda. Os Mirins vêm resistindo bravamente ao preconceito e descaso com que são tratados, mas não deixam de cumprir o seu papel de "Pequenos Soldados da Lei". Vencendo demanda para filho de fé. Até por aqueles que olham com desprezo e desconfiança os pequeninos Exus trabalhando no terreiro. Para esses, Mirim deixa um recado: "Sou a escuridão da luz e a luz da escuridão. Sou o reflexo da tua alma. Fogo,terra,água e ar. Magia de redenção e perdição. Sou ambíguo. Exu. O menor de todos. Pequenino em minha grandeza. Apenas MIRIM!

LAROIÊ MIRIM!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Direita e Esquerda

Tudo tem o seu oposto: paz e guerra, amor e ódio, noite e dia, claro e escuro, direita e esquerda.
Na Umbanda, a Direita e a Esquerda, ao contrário dos demais exemplos, não são opostos, dois caminhos que se distanciam. São complementos, dois caminhos que seguem por uma mesma trilha com um mesmo objetivo: promover a caridade alcançando os degraus da evolução espiritual.
Por essa idéia de opostos, muitos deduzem que a Direita é o Bem e a Esquerda é o Mal, o que é um equívoco terrível. Toda casa de Umbanda que se prese deveria necessariamente ensinar isso a seus Filhos e à assistencia que a segue: ambos lados, Direita e Esquerda, trabalham apenas para o Bem Maior que é a ajuda ao próximo. O que acontece é que, sim, há divergência em diversos pontos, como a forma de trabalho, os instrumentos utilizados para isso e na evolução espiritual. Todos ainda estão em fase de aprendizagem e podemos dizer que a Direita é um passo adiante, uma série mais avançada na "Escola Espiritual".
A Direita fala muito em Oxalá, na Linha Santa, pois sua evolução espiritual assim permite. A Esquerda é formada por guias que ainda estão trabalhando para compreender a existência de Seres Superiores e assim poder se aproximar deles. Porém eles sempre trazem mensagens de Paz, Amor, União e Fé para que todos, os médiuns, a assistencia e os próprios guias possam ter sua recompesa espiritual e material.
O trabalho do medium é de extrema importância para que os degraus sejam alcançados com sucesso tanto pela Direita quanto pela Esquerda. O discernimento sobre o que é bom ou ruim, o certo e o errado vem das pessoas que trabalham em prol da Caridade através da Umbanda, pois isso vai influenciar os guias, vai doutriná-los de forma que os trabalhos realizados tenham apenas o objetivo de ajudar.
Um médium de caráter comprometido pode colocar todo trabalho a perder, pois é capaz de influenciar de forma negativa até mesmo os guias de Direita, que já tem um certo discernimento, porém, como ainda estão todos no caminho do conhecimento, também não estão livres de equívocos.
Às vezes por falta dessa informação, os médiuns não tenham noçã
o do quanto mal ele pode estar fazendo não só para a sua evolução espiritual como também para a evolução espiritual de seus guias, além de estar prejudicando um Irmão que veio em busca de algum alento. E por causa desses médiuns todas as Casas acabam sendo tachadas e julgadas pela falta de entendimento dos próprios trabalhadores da Umbanda. Eis a razão da importância de frequentar uma Casa de respeito e que se possa confiar.
Por isso, todos que se dedicam a ajudar ao próximo através do trabalho espiritual deve estar consciente de sua missão e seus objetivos, tanto no trabalho com a Direita como com a Esquerda, que nada divergem no objetivo de ajudar a todos que os procuram.

Esclarecimentos: Direita refere-se aos guias ligados diretamente ou não às Linhas Santas e Esquerda são os Exus e Pomba-giras.

terça-feira, 18 de setembro de 2012

Como é o desenvolvimento do médium umbandista?

LuzEmbora essa questão seja bastante específica e a resposta varie de  terreiro para terreiro, aliás como a maioria das questões, explanarei algum pontos que julgo importantes.
Em primeiro lugar é fundamental uma avaliação do médium com relação a Umbanda e suas próprias aspirações. É fundamental que o médium esteja absolutamente certo de que é isso que deseja para si, para sua vida. Que entende a Umbanda como uma forma de evoluir e não de resolver seus problemas.
Em segundo lugar vem a Casa que ele escolhe para realizar esse empreendimento. A Casa deve estar o mais próximo possível do que o médium entende, acredita e deseja para si. É fundamental que seja uma Casa séria e comprometida com a Caridade, ou seja, que seja realmente de Umbanda.
As diferentes ritualísticas da Umbanda servem exatamente para atingir as diversas aspirações.
O médium deve, portanto, escolher com muito cuidado a Casa que irá tornar sua, pois ela deverá ser o sustentáculo físico, a provedora de oportunidades para a consecução dos objetivos de caridade, fraternidade e evolução, pois o sustentáculo espiritual é a própria Umbanda.
Freqüentar a assistência assiduamente, observar, envolver-se, estudar… até ter certeza de que ali é o seu lugar.
Cada Casa tem um critério para ingresso na corrente mediúnica, procure saber qual é.
Ao ingressar para corrente, deverá seguir as orientações recebidas pelo dirigente ou pessoas a sua ordem.
Entender que não será apenas umbandista dos portões para dentro do terreiro, mas sim de coração, corpo e alma. Deverá dedicar-se, educar-se, doutrinar-se sempre segundo as orientações recebidas pelo dirigente. A sua conduta moral deverá ser constantemente vigiada, deverá lembrar-se que ao apresentar-se como umbandista fora do terreiro, terá a obrigação de honrar esse nome.
Participar de todas a sessões abertas aos médiuns novos, estudar com afinco e buscar sempre melhorar seus pensamentos, desejos e vontades. Buscar constantemente evoluir, para assim poder preparar o seu corpo e mente para ser um bom instrumento de entidades e guias que estão num patamar evolutivo muito superior ao nosso.
Buscar tudo isso irá facilitar a incorporação das entidades. Entregar-se de corpo e alma verdadeiramente. Não sentir medo, não querer correr.
É fundamental lembrar que é um momento de adaptação, onde tanto médium quanto entidade estarão se adaptando. Não pode haver pressa, pois “A pressa é inimiga da compreensão“.

Agora, se você deseja saber em quanto tempo você estará incorporando, dando passes e consultas, eu respondo que só dependerá de você, da sua dedicação, empenho e preparo, seguindo sempre as orientações do dirigente da sua Casa, ou seja, da Casa que você escolheu.
Fonte: LIVRO: Umbanda: Mitos e Realidades – Mãe Iassan Ayporê Pery 

sexta-feira, 7 de setembro de 2012

Forças ativas e passivas

Forças ativas e passivas


Hoje iremos abordar mais um assunto sobre a doutrina dos sete reinos sagrados.
Iremos tratar sobre a polaridade existente entre as sete forças primordias e que podem ser classificadas como forças ativas e forças passivas.
Estaremos apresentando de forma bem simples e através de gráficos este principio e em outra oportunidade nos aprofundaremos neste assunto.
O leitor já sabe que seguimos no Núcleo Mata Verde uma doutrina chamada de Umbanda os Sete Reinos Sagrados, onde unimos a razão e a simplicidade.
Entendemos os Orixás como os primeiros seres espirituais criados por Deus e que estes orixás são co-criadores do universo.
Receberam os Orixás a responsabilidade de organizarem, ordenarem, manterem entre outras funções, todas as estruturas existem no universo.
Para facilitar nosso entendimento estudamos o planeta Terra, que é nossa morada e observamos como se fez sua formação e evolução, este processo já é bem conhecido pela ciência tradicional.
Didaticamente dividimos este processo evolutivo do planeta em fases, que receberam o nome de Reinos Sagrados, pois em cada etapa da evolução planetária houve a intervenção dos orixás.

Os sete reinos são os seguintes:
1)Reino do Fogo
2)Reino da Terra
3)Reino do Ar
4)Reino da Água
5)Reino das Matas
6)Reinos da Humanidade
7)Reino das Almas

Em cada etapa deste processo evolutivo, forças se manifestaram em nosso planeta e ainda continuam a se manifestar.
Estas forças são de diversas origens, entre elas as vibrações espirituais dosOrixás Primordiais.
Para evitar confusões com outras doutrinas ou conceitos metafísicos existentes, estas sete forças foram batizadas com nomes em Tupi.
Cada reino tem portanto uma força primordial identificada abaixo:

1)Reino do Fogo => Tatá Pyatã => Força Ígnea
2)Reino da Terra => Yby Pyatã => Força Telúrica
3)Reino do Ar => Ybytu Pyatã => Força Eólica
4)Reino da Água => Y Pyatã => Força Hídrica
5)Reino das Matas => Caá Pyatã => Força Vegetal e força Animal
6)Reino da Humanidade => Abá Pyatã => Força Hominal
7)Reino das Almas => Angá Pyatã => Força Espiritual

Já tratamos em outros textos, que cada reino possui seu Orixá regente, sua cor, e suas qualidades.
Também já tivemos oportunidade de escrever sobre a primeira codificação das Sete Linhas da Umbanda feita por Leal de Souza em 1933 no livro “O Espiritismo, A Magia e as Sete Linhas de Umbanda “, o primeiro livro a falar sobre a umbanda.
Estas sete linhas foram ratificadas no primeiro congresso de umbanda de 1941 e que são exatamente os Sete Reinos Sagrados com suas hierarquias espirituais.
Em nosso site existe bastante material de estudo e documentos contemporâneos, para servirem de elementos comprobatórios do que escrevemos aqui neste texto.
Portanto quando falamos em SETE REINOS SAGRADOS estamos também falando nas SETE LINHAS DA UMBANDA.
Hoje iremos estudar sobre as forças passivas e ativas existentes nos sete reinos sagrados.
Faremos este estudo utilizando algumas imagens e gráficos.
No principio existia somente o Orun, o mundo espiritual, o extra-físico que dentro da doutrina dos sete reinos sagrados é representado pelo REINO DAS ALMAS.
Iniciaremos este estudo, portanto, com o Reino das Almas, que será representado pelo circulo preto, que é a cor deste reino.
Reino das Almas
Reino das Almas

Em determinado momento, houve o Fiat Lux que significa “Faça-se a Luz” ou “Haja Luz”.
É neste momento que surge o universo material que conhecemos.
É a grande explosão inicial, o “Big Bang”.
Na doutrina dos Sete Reinos este momento da criação é representado pelo primeiro reino, o Reino do Fogo; também é neste instante da criação, na passagem do Orun para o Ayiê, que entendemos a manifestação do principio Exu e que será estudado em outro texto.
Segue abaixo a representação gráfica deste momento:
Reino do Fogo - o instante da criação
Reino do Fogo – o instante da criação

A vontade Divina se manifesta através da força dos Orixás e cada um em seu respectivo reino se faz presente na natureza.
Iremos continuar adicionando os demais reinos em nosso gráfico, sempre encontrando um ponto de equilíbrio, cada reino representado pelo círculo deverá se encostar nos demais reinos, na ordem de manifestação conhecida e buscando uma situação de equilíbrio.
O reino da Terra foi o seguinte.
Reino da Terra
Reino da Terra
Na sequência iremos incluir no gráfico o reino do AR.
Reino do Ar
Reino do Ar
Continuando com o Reino da Água
Reino da Água
Reino da Água
Agora é a vez do Reino das Matas:
Reino das Matas
Reino das Matas
E finalmente o Reino da Humanidade, o último dos reinos materiais. O Ser humano como o ápice da evolução planetária.
Reino da Humanidade
Reino da Humanidade
Como a cor do Reino da Humanidade é o branco, fizemos a representação do reino com um circulo branco com o contorno preto.
Chegamos finalmente aos SETE REINOS SAGRADOS.
Chamamos a atenção para o equilíbrio resultante deste arranjo, onde os sete reinos se equilibram.
Este gráfico dos Sete Reinos é muito importante, pois ele representa o universo, mas também representa o Homem, um animal, uma planta, um objeto etc...
Aprendemos na doutrina dos sete reinos sagrados que todas as sete forças primordiais estão presentes em todos os lugares do universo, mas em intensidades diferentes.
Continuando com nossos estudos vamos agora identificar as forças passivas e as forças ativas.
Para isso vamos acrescentar alguma coisa a mais no gráfico dos Sete Reinos.

Gráfico dos Sete Reinos Sagrados
Gráfico dos Sete Reinos Sagrados
Desenhamos uma triângulo  para cima ligando os reinos do fogo, do Ar e das Matas e outro Triângulo para baixo ligando os reinos da Água, Terra e Humanidade e obtemos o hexagrama, um signo muito antigo e bastante conhecido por todos os iniciados nas ciências ocultas, o hexagrama é também conhecido como Estrela de David.(embora existam diferenças)
Não se sabe ao certo quando este símbolo começou a ser usado pela humanidade e existem muitas interpretações para seu significado.
No caso da doutrina dos Sete Reinos Sagrados, chamamos a atenção para o fato da Estrela de David ser formada pelo equilíbrio das sete forças primordiais.
No centro a força espiritual, representada pelo Reino das Almas e chamada de Angá Pyatã e suas seis pontas nos demais seis reinos materiais.
É necessário registrar que não desenhamos a estrela de David, para depois colocar em suas pontas e no centro os reinos, como alguns fazem com as sete linhas da Umbanda.
Em nosso caso são os sete reinos sagrados que geraram a estrela de David, que pode ser interpretada em alguns estudos como o símbolo do equilíbrio das forças Yin e Yang, forças passivas e ativas.
O triângulo para cima liga as forças primordiais ativas FOGO, AR E MATAS.
O Triângulo para baixo liga as forças primordiais passivas ÁGUA, TERRA E HUMANIDADE.
Ainda estudando o Gráfico dos Sete Reinos Sagrados é facil identificar a polaridade existente entre os sete reinos:
FOGO (+) <=> ÁGUA (-)
TERRA (-) <=> MATAS (+)
AR (+) <=> HUMANIDADE (-)
Chegamos ao fim deste pequeno ensaio sobre os reinos passivos e ativos e a polaridade existente entre os sete reinos.
Em relação ao reino das Almas, por ser o único reino espiritual não é nem ativo e nem passivo e não possui polaridade, é considerado neutro.
Quem já estudou a doutrina dos Sete Reinos Sagrados sabe que a polaridade é uma característica da matéria e portanto dos seis reinos materiais.
O sétimo reino sempre assume a polaridade do reino que se relaciona com ele.
Este estudo do Gráfico dos Sete Reinos é muito utilizado no Arapé, no TVAD – Tratamento Vibracional a Distância e também na preparação dos banhos no tratamento fitoenergético.
O gráfico pode ser utilizado também na classificação das ervas passivas, ou ervas ativas etc...
Existe uma infinidade de assuntos que devem ser estudados a partir do conhecimento da doutrina dos Sete Reinos Sagrados, ou se preferirem das Sete Linhas da Umbanda.
Saravá!
São Vicente, 21/08/2012
Manoel Lopes – Dirigente do Núcleo Mata Verde

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

O poder do Sal Grosso

https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjfhRdbcsHfDjRbTcRDfq_orBRBjXPZTnVmcGHIHXGbN4eKstRjjEhWeuWnt7botZmhYIynayWBFYirjW83hKnYE-4Obo8YCZ7hklvV-D0MwxZeMkWftNtdEXEaP2ih7vBU-UjgW_9IQEQ/s400/banho-sal-grosso-4-300x199.jpgQuem diria, o sal grosso tem o mesmo comprimento de onda da cor violeta! Interessante!!!
O sal grosso é considerado um potente purificador de ambientes. Povos distintos usam o sal para combater o mau-olhado, e deixar a casa a salvo de energias nefastas.
O sal é um cristal e por isso emite ondas eletromagnéticas que podem sermedidas pelos radiestesistas. Ele tem o mesmo cumprimento de onda da cor violeta, capaz de neutralizar os campos eletromagnéticos negativos. Visto do
microscópio o sal bruto revela que é um cristal, formado por pequenos quadrados ou cubos achatados. As energias densas costumam se concentrar nos cantos da casa. Por isso,*colocar um copo de água co m sal grosso ou sal de
cozinha equilibra essas forças e deixa a casa mais leve. Para uma sala média onde não circula muita gente, um copo de água com sal em dois cantos é suficiente. *
Em dois ou três dias já se percebe a diferença. Quando formam-se bolhas é hora de renovar a salmoura.
A solução de água e sal também é capaz de puxar os íons positivos, isto é,as partículas de energia elétrica da atmosfera, e reequilibrar a energia dos ambientes. Principalmente em locais fechados, escuros ou mesmo antes de uma tempestade, esses íons têm efeito intensificador e podem provocar tensão e irritação.
A prática simples de purificação com água e sal deve ser feita à menor sensação de que o ambiente está carregado, depois de brigas ou à noite no quarto, para que o sono não seja perturbado.
 
Banho de sal grosso e o antigo escalda-pés (mergulhar os pés em salmoura bem quente) têm o poder de neutralizar a eletricidade do corpo. Para quem mora longe da praia é um ótimo jeito de relaxar e renovar as energias. Já foi considerado o ouro branco (salmoura para conservar alimentos).
 
Os povos foram desenvolvendo técnicas de usar o sal, como as abaixo descritas:
 
Uma pitada de sal sobre os ombros afasta a inveja.
 
Para espantar o mau-olhado ou evitar visitas indesejáveis, caboclos e caipiras costumam colocar uma fileira de sal na soleira da porta ou um copo de salmoura do lado esquerdo da entrada .
 
A mistura de sal com água ou álcool absorve tudo de ruim que está no ar, ajuda a purificar e impede que a inveja, o mau-olhado e outros sentimentos inferiores entrem na casa.
**Depois de uma festa, lavar todos os copos e pratos com sal grosso para neutralizar a energia dos convidados, purificando a louça para o uso diário.
 
Tomar banho de água salgada com bicarbonato de sódio descarrega as energias ruins e é relaxante. O único cuidado é não molhar a cabeça, pois é aí que mora o nosso espírito e ele não deve ser neutralizado.
 
 Na tradição africana, quando alguém se muda, as primeiras coisas a entrar na casa são: um copo de água e outro com sal. Usam sal marinho seco, num pires branco atrás da porta para puxar a energia negativa de quem entra. Também
tomam banho com água salgada com ervas para renovar a energia interna e a vontade de viver.
 
No Japão, o sal é considerado poderoso purificador. Os japoneses mais tradicionais jogam sal todos os dias na soleira das portas e sempre que uma visita mal vinda vai embora. Símbolo de lealdade na luta de sumô. Os campeões jogam sal no ringue para que a luta transcorra com lealdade.
 
 Use esse poderoso aliado!
 
É barato, fácil de encontrar, e pode lhe ajudar em momentos de dificuldade e de esgotamento energético!
 
 *Modo de tomar o banho de sal grosso:*
Após seu banho convencional, deixe um punhado de sal grosso escorrer do pescoço para baixo, embaixo da água da ducha. Uma opção que agrada muitas pessoas, é colocar um punhado de sal dentro de uma meia, e repousar esta na
nuca (atrás do pescoço) debaixo da ducha. Não é aconselhável banhos frequentes com o sal.
De preferência para os banhos na fase da Lua Cheia, utilize velas no banheiro, e se quiser ativar sua intuição, apague as luzes do banheiro.
 
*Benefícios de banhos e escalda pé com sal grosso:*
*Fisiológicos•*
 
Ajuda a desintoxicar o corpo e afastar os vírus
• Estimula a circulação natural para a melhoria da saúde
• Ajuda a aliviar o pé do atleta, calos e calosidades
• Relaxa a tensão, dores musculares e nas articulações
• Ajuda a aliviar artrite e reumatismo
• Ajuda a aliviar a dor lombar crônica
 
*Benefícios estéticos:*
 
Tira as impurezas da pele.
Alivia irritações da pele como psoríase / eczema
 
• Alivia comichão, ardor e picadas
• Suaviza e amacia a pele
• Incentiva a pele se renovar
• Ajuda a curar as cicatrizes
• Restaura o equilíbrio a umidade da pele
 
*Ocupacional *
 
Alivia o cansaço, os pés doloridos e os músculos da perna.
Alivia a tensão nas mãos e punhos
Ajuda a aliviar lesões no desporto Psico-física
Proporciona um relaxamento profundo.
Ajuda a aliviar o estresse e tensão
 
Fonte: http://ceuesperanca.com.br/textos/o-poder-do-sal-grosso/